ensinoregular.blogspot.comet al., 2003). Os dados do Ministério da Educação, já em 2004, esclarecem que,et al. (2003, p. 106) resumem sete
remunerado da jornada de trabalho (Teixeira, 2001; Barreto e Leher, 2003; Oliveira,
2003).
É pertinente defender que o sistema escolar transfere ao profissional a responsabilidade
de cobrir as lacunas existentes na instituição, a qual estabelece mecanismos rígidos e
redundantes de avaliação e contrata um efetivo insuficiente, entre outros. A título de
exemplo, em 2002, o IV Congresso Nacional de Educação registrou o déficit nacional de
professores em educação básica no Brasil, pois eram necessários mais 836 731 para a
educação infantil, 167 706 para o ensino fundamental e 215 mil para o ensino médio
(Souza
somente no ensino médio, faltam na rede, para citar apenas um dos casos de
insuficiência de efetivo, 23,5 mil professores de física (MEC/INEP, 2004).
Como obter sucesso nos objetivos estabelecidos para o ensino num período de pouca
oferta de vagas, com salas de aula repletas de crianças e adolescentes? Quais seriam os
efeitos para o professor, se, no espaço da produção do ensino, não lhe são garantidas as
condições adequadas para atingir as metas que orientam as reformas educacionais
recentes? Sob essas condições, o único elemento de ajuste é o trabalhador, que, com
seus investimentos pessoais, procura auxiliar o aluno carente comprando material escolar
e restringindo o seu tempo supostamente livre para criar estratégias pedagógicas que
compensem a ausência de laboratórios, de salas de informática e de bibliotecas
minimamente estruturadas (Noronha, 2001).
Na última década, o trabalho docente tornou-se, por demanda do sindicalismo, tema de
vários estudos e de investigações, incentivando a formação de grupos e de redes de
pesquisadores organizados para esse fim. Souza
projetos de pesquisa com resultados consistentes e abrangentes que dão visibilidade, nos
anos de 1990, às precárias condições do trabalho docente e mostram sua associação com
sintomas mórbidos e a elevada prevalência de afastamentos por motivos de doença na
categoria.
As condições de trabalho, ou seja, as circunstâncias sob as quais os docentes mobilizam
as suas capacidades físicas, cognitivas e afetivas para atingir os objetivos da produção
escolar podem gerar sobreesforço ou hipersolicitação de suas funções psicofisiológicas.
Se não há tempo para a recuperação, são desencadeados ou precipitados os sintomas
clínicos que explicariam os índices de afastamento do trabalho por transtornos mentais.,
3 comentários:
Professora, infelizmente muitos de nós sofre, atualmente, com problemas de saúde. Obrigado por sempre acompanhar minhas postagens. Aproveito para convidá-la a ver a última, um vídeo com a participação de alguns colegas, poesia "Conversa" de Drummond. Acesse. http://professorgadomski.blogspot.com/2011/10/conversa-carlos-drummond-de-andrade.html#more
Vera,bom dia!!!
Muito me honrou tua visita ao meu espaço.Sou também aposentada e últimamente à beira de um ataque de nervos,pois o governo de meu Estado,sem mais nem menos,cortou um parte de nossos,já tão mirrados,vencimentos.Como vê,até depois que se aposenta,o professor é vítima de um sistema esccravizador.
Bjssss,
leninha
Vera,
Tudo isso é muito triste.
Trabalhei 30 anos numa atividade, sobretudo os 15 anos finais, bastante estressante. É a relidade atual, onde metas e pressões de todos os lados exercem um grande impacto sobre o corpo.
Li algumas pesquisas sobre a minha atividade e a relação com saúde mental. Essa é a causa número 1 de afastamentos do trabalho.
Mas a condição dos professores é ainda pior. Temos visto situações lamentáveis por parte das autoridades, dos pais e dos alunos.
Profissionais de ensino merecem todo nosso respeito.
Apesar disso... bom final de semana!
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